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Muita gente pensa que a Apple e a Samsung são apenas grandes rivais no mercado de smartphones, mas a realidade é bem mais complexa. Mesmo competindo diretamente pelo consumidor final, a Samsung também é uma das principais fornecedoras de componentes para os iPhones. E isso significa que, a cada iPhone vendido, a empresa sul-coreana também sai ganhando – e muito.
Samsung: rival e fornecedora da Apple
A Samsung não é apenas uma marca de celulares; ela é um dos maiores conglomerados de tecnologia do mundo, com divisões que produzem desde televisores até semicondutores. É justamente essa última área que a torna uma parceira estratégica da Apple.
Muitos dos componentes internos dos iPhones – como telas OLED, chips de memória e outros semicondutores – são fabricados pela Samsung. A Apple, por mais que tente diversificar sua cadeia de produção, continua dependendo fortemente da sul-coreana pela qualidade e pela capacidade de produção em larga escala.
Quanto a Samsung ganha com isso?
Os números impressionam. Estimativas de analistas de mercado indicam que a Samsung lucra bilhões de dólares por ano apenas com a venda de componentes usados nos iPhones. Para se ter uma ideia, a cada iPhone 15 vendido, uma parte significativa do valor final vai diretamente para os cofres da Samsung.
Essa relação é estratégica para as duas empresas: a Apple garante peças de alta qualidade para seus dispositivos, enquanto a Samsung maximiza sua receita, mesmo quando está “ajudando” sua maior concorrente.
Um relacionamento de amor e rivalidade
A parceria entre Apple e Samsung é um verdadeiro exemplo de “coopetição”: cooperação e competição ao mesmo tempo. Enquanto brigam no mercado de smartphones, também dependem uma da outra nos bastidores da cadeia de produção.
Não é de hoje que essa relação gera curiosidade. Em anos anteriores, já se soube que parte do sucesso de vendas do iPhone ajudava a financiar investimentos da Samsung em novas tecnologias – o que, de certa forma, reforça ainda mais a competição entre as marcas.
O que isso significa para o consumidor?
Para quem compra um iPhone, essa relação não muda muito o produto final, mas mostra como a indústria de tecnologia é interdependente. Mesmo as maiores empresas do setor precisam umas das outras para garantir qualidade, escala de produção e inovação.
No fim das contas, enquanto a Apple comemora cada recorde de vendas do iPhone, a Samsung também tem motivos para sorrir: parte desse sucesso é revertido em lucro direto para ela.