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O próximo lançamento do iPhone no Brasil pode chegar às prateleiras com um preço ainda mais alto, e o motivo vai além do tradicional reajuste anual da Apple. Especialistas do setor apontam que a alta pode ser uma estratégia para compensar o chamado “tarifaço”, um conjunto de medidas tributárias que promete encarecer produtos importados de tecnologia.
O tarifaço, previsto para entrar em vigor nos próximos meses, elevará as alíquotas de importação de diversos eletrônicos, incluindo smartphones. A medida, segundo o governo, visa incentivar a produção nacional. Porém, para fabricantes como a Apple — que não possui linhas de montagem completas no país —, isso pode significar aumento de custos direto repassado ao consumidor.
Além dos novos tributos, fatores como a alta do dólar e custos logísticos mais elevados já vinham pressionando os preços dos produtos da marca. Para “driblar” o impacto imediato e manter margens de lucro, a empresa poderia optar por lançar os modelos com valores iniciais mais altos, evitando assim reajustes bruscos logo após a chegada do tarifaço.
Analistas avaliam que o cenário pode afetar o mercado de smartphones premium no Brasil, favorecendo concorrentes que produzem localmente e, portanto, sofrem menos impacto tributário. Consumidores, por sua vez, podem adiar a compra ou buscar alternativas no exterior, especialmente durante viagens ou por meio de importação direta.
A Apple não se pronunciou oficialmente sobre mudanças de preço no Brasil. O lançamento do novo iPhone deve ocorrer em setembro, seguindo o cronograma tradicional da empresa. Até lá, o mercado seguirá atento ao possível “efeito tarifaço” e ao bolso dos brasileiros.