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Dos jogos que apostam em sustos imprevisíveis aos que preferem construir um ambiente de tensão para nos manter grudados na cadeira, os jogos de terror estão aproveitando ao máximo o avanço da tecnologia. Os criadores desses jogos estão explorando a capacidade das máquinas atuais para criar universos aterrorizantes.
O “problema” é que à medida que os gráficos se aproximam cada vez mais da realidade, muitos jogadores estão descobrindo que não são tão destemidos quanto pensavam. Por outro lado, para aqueles que acreditam que não existe exagero quando se trata de tripas, sangue e monstros repulsivos, este é um momento de ouro.
Silent Hill 2 – melhores jogos de terror
No entanto, se você prefere algo mais gráfico ou está do lado do terror psicológico, há opções para todos os gostos. Vamos dar uma olhada nos escolhidos:
Resident Evil 2 Sempre considerei o Resident Evil 2 como o melhor capítulo da popular série da Capcom, e quando lançaram o remake este ano, essa opinião se fortaleceu. Melhoraram o original em todos os aspectos, especialmente na jogabilidade. Foi uma grande satisfação revisitar Raccon City, infestada de zumbis, e reviver uma experiência tão marcante.
No jogo, você pode escolher entre Leon S. Kennedy e Claire Redfield, com campanhas que mudam consideravelmente e histórias que se entrelaçam. Assim como no primeiro Resident Evil, este usa a tática de surpreender quando menos esperamos e também oferece momentos cheios de tensão, como os proporcionados pelo aterrorizante Mr. X, que no remake está ainda mais assustador.
Plataformas Disponíveis: PC, Xbox One e PlayStation 4.
Alien: Isolation Por muitos anos, a indústria de jogos explorou erroneamente a marca Alien com jogos de ação, mas foi o estúdio Creative Assembly, mais conhecido por seus jogos de estratégia, que criou um título que captura de fato a essência da franquia.
Em Alien: Isolation, você assume o papel da filha da Tenente Ripley e não é muito mais do que uma presa para o xenomorfo que habita a estação espacial Sevastopol. Sem meios de enfrentar a terrível criatura, a maior parte do tempo é gasto tentando se esconder, tornando o jogo extremamente assustador.
Plataformas Disponíveis: PC, Xbox One e PlayStation 4.
Siren: Blood Curse Alguém disse uma vez que, quando se trata de terror, ninguém supera os orientais. E com Siren: Blood Curse, temos o horror em sua forma mais pura.
O jogo serve como uma reimaginação de Forbidden Siren e coloca você no controle de vários personagens envolvidos em um evento sobrenatural nos arredores da vila japonesa de Hanuda. O que é tão assustador neste jogo? A resposta está nos shibito, seres semelhantes a zumbis que devem ser evitados a todo custo.
O jogo apresenta uma mecânica interessante, que permite ver através dos olhos dos inimigos, aumentando ainda mais a tensão deste jogo de terror, que é um dos mais assustadores de todos os tempos.
Plataforma Disponível: PlayStation 3.
Fatal Frame 2: Crimson Butterfly Se o primeiro Fatal Frame fez muitos proprietários de PlayStation 2 terem pesadelos, o segundo mostrou que a Tecmo tinha em mãos uma franquia de terror poderosa. Mantendo a ideia de usar espíritos para nos assustar, Fatal Frame 2: Crimson Butterfly apresenta uma história mais elaborada. Muitos não tiveram coragem de enfrentar o antecessor até o fim.
Você assume o papel de Mio Amakura, que, ao lado de sua irmã Mayu, precisa explorar uma vila abandonada e assombrada. O problema é que a outra garota começa a ser possuída pelo mal que habita o local, e para avançar, você deve resolver quebra-cabeças e usar a Camera Obscura para se livrar dos fantasmas, que desta vez têm um comportamento mais imprevisível.
Plataformas Disponíveis: Xbox, PlayStation 2, PlayStation 3 e Wii (como Project Zero 2: Wii Edition).
Outlast Seguindo o conceito de “protagonista indefeso”, Outlast tentou todas as artimanhas para ser o mais assustador possível. A história se passa em um manicômio aterrorizante, com visão em primeira pessoa, personagens perturbados e uma atmosfera capaz de arrepiar qualquer um.
Não me considero facilmente assustado, mas quando decidi jogar essa criação da Red Barrels pela primeira vez, confesso que depois de um tempo tive que parar, pois a tensão estava me deixando excessivamente nervoso. Isso não significa que seja o jogo mais aterrorizante que já joguei, mas com certeza há muito nele capaz de causar arrepios.
Plataformas Disponíveis: Windows, Linux, MacOS, Xbox One, PlayStation 4 e Nintendo Switch.
Amnesia: The Dark Descent Lançado em 2010, este jogo independente conquistou muitos jogadores graças a vídeos engraçados de gameplay que apareceram no YouTube. A graça não estava no jogo em si, mas nas reações das pessoas enquanto exploravam o misterioso castelo onde a aventura se passa.
Podemos considerar este título como aquele que revitalizou os jogos de terror. Da mesma forma que outros jogos mencionados, você não tem acesso a armas para enfrentar a entidade que habita o local. A forma como os eventos afetam a sanidade do protagonista ajuda a criar uma atmosfera tão incrível quanto aterrorizante. Parar diante de uma janela e imaginar como seria fugir dali e aproveitar a luz do lado de fora é apenas um exemplo de como este jogo mexe com os jogadores.
Plataformas Disponíveis: Windows, Linux, Mac OS, Xbox One, PlayStation 4 e Nintendo Switch.
Silent Hill 2 Enquanto a Capcom tentava assustar com sustos e zumbis na década de 90, a Konami conquistou fãs ao focar em um terror mais psicológico, que muitos consideram mais interessante. Silent Hill nos fazia questionar tudo o que era mostrado, especialmente o que não estava visível.
Silent Hill 2 foi além, entregando uma história cheia de simbolismo, metáforas e explorando temas tabus. O protagonista, James Sunderland, visita a misteriosa cidade que dá nome ao jogo para descobrir a origem de uma carta supostamente escrita por sua falecida esposa.
Com uma atmosfera excepcional e uma trama intrigante, Silent Hill 2 se diferencia de tudo o que havia na época e ainda é considerado um dos melhores jogos de terror já feitos.
Plataformas Disponíveis: PC, Xbox One e PlayStation 4.
Dead Space Em 2008, a EA Redwood Shores mostrou ao mundo que era possível criar um jogo de terror com uma boa dose de ação, mantendo uma atmosfera pesada e um enredo sólido. Em Dead Space, você controla Isaac Clarke, um engenheiro que se depara com horrores impensáveis a bordo da nave mineradora USG Ishimura.
Logo ele descobre que o local está infestado de necromorfos, monstros formados por partes de seres humanos, tão assustadores quanto o nome sugere. Com um alto nível de dificuldade, jogabilidade precisa e um design de som brilhante, não é surpresa que ele seja tão reverenciado, mesmo muitos anos após o lançamento.
Plataformas Disponíveis: Windows, Xbox 360 e PlayStation 3.
Alone in the Dark Por volta de 1995, um amigo me mostrou um jogo muito diferente de tudo o que eu já tinha visto em seu computador. Tínhamos que explorar uma mansão, mover objetos, vasculhar gavetas e coletar itens para resolver quebra-cabeças.
Levaram-se alguns minutos e só retomei o contato com o jogo anos depois, quando a indústria havia evoluído, e jogos como Resident Evil e Silent Hill já se inspiravam em sua fórmula. Mesmo assim, me diverti (e assustei) muito com ele. Hoje é apontado como um dos jogos mais influentes da indústria e é impossível não reconhecê-lo como um dos melhores jogos de terror já criados.
Plataformas Disponíveis: MS-DOS, MacOS, 3DO e iOS.
The Last Of Us Remastered Apesar da jogabilidade simplista e repetitiva, poucos jogos de terror conseguiram entregar uma história tão rica e personagens tão envolventes. A jornada de Joel e Ellie é uma experiência única, repleta de momentos espetaculares.
Além dos infectados prontos para nos atacar, um dos aspectos mais interessantes de The Last Of Us é como ele nos faz pensar sobre a vida em um mundo onde a sociedade desmoronou, onde todos estão dispostos a fazer qualquer coisa para sobreviver e onde os maiores monstros muitas vezes são aqueles que perderam a humanidade.
Plataformas Disponíveis: PlayStation 3 e PlayStation 4.
Menção Honrosa: P.T. Mencionar um produto criado apenas para divulgar um projeto pode parecer sem sentido, mas como ignorar a criação da Kojima Productions que abalou o PlayStation 4 em agosto de 2014? Com direção de Hideo Kojima e a contribuição de Guillermo del Toro, P.T. (sigla para “Playable Teaser”) era curto, mas incrivelmente assustador, dando uma ideia do que seria o jogo Silent Hills em desenvolvimento.
O problema é que logo após, a Konami não apenas cancelou o projeto, mas também encerrou a desenvolvedora e removeu a demo da PS Store. Aqueles que ainda tinham o jogo instalado tentaram vender o console por pequenas fortunas.
Infelizmente, tudo isso significa que, da forma como havia sido idealizado, aquele novo capítulo da série Silent Hill nunca será criado, e com base no potencial mostrado em P.T., perdemos o que poderia ter se tornado um dos melhores jogos de terror de todos os tempos.